Reconstrução da parte de baixo da escola. Alunos acabam perdendo três salas.
A volta às aulas na Escola Municipal "Senhor Odorico Martinho da Silva", localizada no bairro Pires, aconteceu em uma sexta-feira, dia 31.
A vice-diretora Silvana Gomes, organizou a chamada e também a oração. Os alunos ficaram impactados devido à nova reorganização das salas graças à reforma que acontecerá em breve. Alunos acabaram perdendo três salas.
"Após todas as lembranças, agora é hora de novas perspectivas. Que 2020 nos traga muita paz, amor e grandes oportunidades", disse a vice-diretora Silvana Gomes.
(Notícia escrita pelo aluno Gabriel, da turma 801)
Escritores da Odorico!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
quarta-feira, 18 de setembro de 2019
Adoração pela leitura
Existe uma menina que é uma das únicas e raras pessoas que gosta de ler. Ela mora em Congonhas, uma cidadezinha pequena mas linda quando se conhece bem. Essa garota mora em um bairro chamado Pires, é um ótimo e lindo lugar para se viver e cheio de árvores e ar puro.
Onde ela mora tem uma biblioteca cheia de livros, ela vai lá um dia na semana quando sai da escola, já que é bem perto. Primeiro, ler para ela era uma distração; depois um hobby; por fim, sem perceber, tinha virado parte dela, parte da vida dela e começou a amar ler, não quis mais parar. E parece que ler para ela é uma fonte de energia, uma coisa pra conseguir viver.
E foi pegando um livro atrás do outro, ela ama ler, lê em todo lugar: na sala de aula, na rua, dentro da lotação, assistindo à tv e até quando vai viajar sempre leva um livro com ela.
Mas como eu sei disso? Porque eu sou essa garota. E pretendo ler até não poder mais.
Onde ela mora tem uma biblioteca cheia de livros, ela vai lá um dia na semana quando sai da escola, já que é bem perto. Primeiro, ler para ela era uma distração; depois um hobby; por fim, sem perceber, tinha virado parte dela, parte da vida dela e começou a amar ler, não quis mais parar. E parece que ler para ela é uma fonte de energia, uma coisa pra conseguir viver.
E foi pegando um livro atrás do outro, ela ama ler, lê em todo lugar: na sala de aula, na rua, dentro da lotação, assistindo à tv e até quando vai viajar sempre leva um livro com ela.
Mas como eu sei disso? Porque eu sou essa garota. E pretendo ler até não poder mais.
Yasmim, turma 801
Todo mundo jubilando
Só promoção, dinheiro na mão,
ladeira e pedra sabão, crianças implorando alegremente aos pais, consumindo o
dinheiro ansiosos com a promoção. Pela ladeira histórica atravessam peregrinos
de todos os cantos do Brasil, Congonhas recebe, de 7 a 14 de setembro, a mais
importante peregrinação religiosa de Minas Gerais: O Jubileu do Senhor Bom
Jesus do Matosinhos.
O evento deslumbrante e
fascinante reúne, aproximadamente, 200 mil pessoas entre a ladeira apertada de
gente. O que mais impressiona são as manifestações de fé exercidas pelos
romeiros do Brasil que se dirigem a Congonhas em busca de alguma graça ou em agradecimento
por uma bênção alcançada. Também tem a Sala dos Milagres, um lugar para as
pessoas pedirem alguma graça ou contarem alguma conquista, pondo um objeto
significativo.
Mas a maioria das pessoas
esquecem o lado religioso e vão em busca de compras. Outras, como os
adolescentes e jovens, procuram diversão nos parques, como o carrinho de
bate-bate, roda gigante, DJ, etc. Podem acontecer brigas, mas a polícia sempre
vigiam os pontos principais: no início, no meio e no fim do morro.
Também tem as esculturas dos profetas
feitas por Antônio Francisco Lisboa, conhecido como Aleijadinho.
Eu costumo ir ao Jubileu todo
ano, vou mais para comprar roupas e outras coisas. Não costumo ir ao parque e
nem olho o lado religioso. Para mim, o Jubileu é um evento que não pode acabar.
Estou ansioso para que cheguem as barracas, como uma criança com um sorriso
deslumbrante querendo jubilar.
(Dallison, turma 901)
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
Enfim chegou mais uma vez o
Jubileu em Congonhas, todos aguardam ansiosamente. Para esse evento magnífico,
vêm pessoas do mundo todo. Assim, como de costume me arrumei, peguei a lotação
e fui ao Jubileu.
Chegando lá, me deparei com uma
ladeira repleta de pessoas, mas também de histórias e muita fé. Comecei a subir
a ladeira, e era uma emoção enorme, afinal o Jubileu faz parte de mim e da minha
história. Então no embalo da emoção, fui subindo e comecei a reparar os olhares
das pessoas que ali estavam, cada uma focava em algo. De repente, um vendedor
gritou:
- Seis pares de meias por apenas
seis reais!
Virou um alvoroço entre a
multidão. De repente, algo me toca: uma mulher tinha caído. A mulher
envergonhada levanta rapidamente do chão e, como se nada ali tivesse
acontecido, todos voltaram a andar sobre as pedras da rua, passando pelas casas
antigas, pelos becos das recordações e pelo Santuário Bom Jesus do Matosinhos.
Subindo ainda cheguei à Sala dos
Milagres. Entre e, ali, de várias pessoas que escutava os sussurros de
experiências e testemunhos. Fiquei maravilhado ao ver mãos, pés e até animais
esculpidos. Ali estava o testemunho de pessoas que receberam a bênção de Deus e
fizeram isso em forma de agradecimento.
Finalmente já era minha hora de
ir embora, então fui descendo a ladeira de pedra, passando pelas casa rústicas,
me sentindo realizado por conhecer e viver a minha história e da minha cidade.
Mais uma vez eu sentia no peito o orgulho de ser congonhense.
(Samuel Lucas – 901)
Jubileu
E lá estava ela, aquela garotinha
esperando ansiosamente a chegada do Jubileu, uma festa comemorada em setembro
todo ano. Ela juntava seu dinheirinho no cofre com muito cuidado para não
perder nada. Era uma garotinha atenciosa, simples, meiga, tinha os olhos pretos
e grandes igual a uma jabuticaba, um olhar marcante e desconfiado.
Sua família era bem simples, mas
sempre estava com um grande sorriso no rosto. Eles não tinham muitas condições
para fazer compras, mas o pouco que tinham dava para alguma coisa. Eles também
gostavam de dar uma passada no Santuário Bom Jesus para fazer um agradecimento
e admirar as obras de Aleijadinho.
Então o dia tão esperado pela
linda garotinha chegou, ela estava tão ansiosa para ir ao Jubileu.
Ela rapidamente se aprontou,
colocou um vestidinho amarelo, um laço na cabeça e foi logo apressar seus pais.
Chegando lá, seus olhos
brilhavam, seu coração batia a mil por hora de alegria, ela se divertiu
bastante: foi ao parque, nas barracas e vários outros lugares.
Seus pais se emocionaram ao ver a
alegria dela. Ela comprou um vestido, era a roupa que ela mais gostava.
Chegando lá em cima no morro,
pararam em uma barraca e foram lanchar, a garotinha avistou uma criança
chorando com sua mãe para tomar um sorvete, mas a mãe não tinha dinheiro para
comprar. Aquilo deixou a garotinha muito triste. Então ela pegou o dinheiro que
tinha juntado e deu o sorvete para aquela criança. Depois foi embora muito
alegre e satisfeita, porque tinha ido ao Jubileu e ajudado uma criança.
(Valdilani – turma 802)
É 7 de setembro, começa o
Jubileu. Uma festividade típica de Congonhas, uma cidade adorável. Maria, uma
adolescente que ama o Jubileu, ama todas as barraquinhas, mas suas barracas
favoritas são as de roupa e acessórios.
Ela ama assistir à missa que acontece
em frente à igreja do Bom Jesus do Matosinhos que tem os 12 profetas e, nesse
período, recebe muitos turistas. As barracas ficam na ladeira do Bom Jesus, que
por sinal é muito grande e chata de subir. Mas Maria não se importa, sobre e
toda vez cai na mesma pegadinha: a da moeda. Essa moeda é grudada no chão e
várias pessoas tentam pegar, mas não conseguem.
Uma coisa que ela gosta muito é
as barracas de churros que, por sinal, é muito gostosa. Ela também ama os
parques, o do Jubileu e o da policlínica – os dois são bons. Maria ama se
divertir nos parques, ainda mais quando está com os amigos. O brinquedo
favorito dela é a “Sombrinha e a Xícara”.
Sabre por que ela gosta tanto do
Jubileu? Além de ser uma festa muito boa, dia 7 de setembro é também seu aniversário.
No Jubileu deste ano, Maria comemora seus 16 anos com muita alegria.
Sempre quando ela vai ao Jubileu,
compra várias meias. Uma vez, estava com uma sacolinha de meia na mão, passando
perto do rio, quando estava rodando a sacolinha, ela caiu no chão e gritou:
- Não!!! Minhas meias!
Mas, depois, ela comprou mais
meia e hoje lembra disso e dá risadas.
Ela também já trabalhou no
Jubileu e falava assim:
- Olha a água geladinha por
apenas dois reais! – Vendia muita água e ganhava muito dinheiro. E ela era
muito feliz, sempre fala que ama morar em Congonhas e que adora o Jubileu.
(Kauany – turma 802)
Jubileu, a tradição Congonhense!
Ruas de pedra, barracas coloridas de roupas e
comidas. Brinquedos para todas a crianças, parques de diversão com alegria de
montão.
Assim é o Jubileu de Congonhas!
Acontece uma vez por ano, no mês de setembro,
dura sete dias e é em comemoração a Bom Jesus de Matosinhos. Trazido de
Portugal por Feliciano Mendes, que fundou o santuário de Bom Jesus de Matosinhos.
Decorado pelo artista barroco aleijadinho, com doze profetas de pedra sabão e
pinturas no salão. Foi fundada também uma escola em homenagem ao fundador da
igreja, por ter sido tão importante na história da cidade.
No santuário tem várias salas, uma delas é a
dos milagres, com vários objetos e fotos como: braços de cera, álbuns, exames
fitas de cabelo, e outas coisas para pedir ou agradecer pelos milagres obtidos.
Também tem a capelinha onde os devotos fazem suas orações.
Subindo a ladeira tem seis capelas contando a
história da ressureição, com estatuas de madeira e pedra sabão.
Acontecem
quatro missas por dia em frente ao santuário, vários devotos a rezar. Vários
romeiros vão para as missas já outras vão só para comprar. Particularmente, vou
para as missas e compro algumas coisas junto com a minha família, já alguns
congonhenses esquecem o verdadeiro sentido do Jubileu.
Tem gente de cidades vizinhas, como Lafaiete, Belo Vale,
Ouro Branco, Belo Horizonte e outros, até de outros países: Japão, Canadá,
Estados Unidos, etc.
O que mais se compra é jaquetas, calças e meias,
brinquedos, comidas. Algumas barracas até vendem flores falsas, pois tem muita
gente que não pode ter as vivas. Há muitos vendedores de água, churros,
rocambole e vários outros doces.
As crianças adoram os brinquedos e os parques. Gosto de
ir nos parques com minha família e esqueço do mundo, só penso em ir mais e
mais. Meu brinquedo preferido é o “Crazy Dance” que roda para um lado e pro
outro e você quase sai da cadeira de tão forte que ele roda.
Também tem as pegadinhas subindo a ladeira, os cidadãos
colam moedas no chão para “trolar” as outras pessoas. Algumas até caem tentando
pegar as moedas, outros já veem e logo percebem que é brincadeira.
Esperado o ano inteiro por todos, fazendo parte da
história de Congonhas, alegrando os moradores por tantos anos, tradição dos
cidadãos, assim é o Jubileu de Congonhas!
(Marlon - turma 801)
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